domingo, 29 de dezembro de 2013

Quando foi que perdi o medo ?

Resolvi assistir um filme de terror depois de tanto tempo. Fiquei impressionada como não senti mais medo (tenho medo até da minha sombra). Assisti o filme numa boa e deitei normalmente. Não perdi o sono, nem fiquei pensando no filme. Por um lado achei isso ótimo, mas depois percebi que há algum tempo me perdi de mim mesma, e, até o medo, que antes era uma coisa que constante, não existe mais.
Ando sempre calada e as pessoas sempre me perguntam o que eu tenho. Minha resposta é sempre a mesma: nada. Na verdade, é tanta coisa que me faz mal que se eu fosse falar levaria muito tempo e as pessoas logo se cansariam de mim, por isso prefiro apenas me calar. O fato é que eu não sei o que são amigos de verdade, não sei mais o que é poder contar com um amigo, porque há muito tempo já os perdi e sei que me afastei por pensar que eu era problemática e no fim restou apenas eu.
Sempre me sinto inferior a todo mundo MESMO; nunca sinto que estou bonita mesmo que todos achem; sempre acho que estão mentindo pra me agradar; sempre me acho feia, gorda, problemática; eu compro roupas demais, sapatos demais e no momento que compro, sinto que posso ser bonita com aquilo, mas é só chegar em casa e experimentar pra me sentir gorda e feia novamente. É nesse momento que quero comprar mais, pra ter outro segundinho de alegria. Não quero mais ficar comprando coisas inúteis que não me servem de nada, que me dão apenas uma alegria momentânea e depois esgota meus cartões de credito. Quero ter alegrias duradouras, quero ter paz com minha família (sempre desejei paz na minha casa) mas parece que tudo que faço só piora. Nunca tenho vontade de voltar pra casa porque minha casa sempre suga todas minhas energias e só me deixa com raiva. Estou cansada de sempre sentir raiva o tempo todo, isso faz mal pra minha saúde e pra minha vida. Sempre ando doente, cada dia uma coisa nova: sinusite, gastrite, dor de garganta, gripe, alergias infinitas... isso não pode acontecer só comigo! Acho que esse tanto de doença também é muito do meu psicológico que sempre está abalado. Quero ficar bem, quero ter saúde, paz, ser feliz e ter medo às vezes, porque medo também é bom.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Liberdade na Praça da Liberdade

Um dia desses resolvi depois da aula caminhar pela praça da liberdade pra ver as luzes e eu andei por muito tempo vendo aquelas maravilhas e por vários momentos, vi muita gente feliz tirando fotos, outras pessoas caminhado  tirando foto com papai Noel e algumas observando o coral que cantava lindamente naquela noite e me senti telespectadora da felicidade que havia me contaminando de certa forma  todos estavam  felizes corri em volta das luzes e me senti realmente feliz senti que poderia voar e pela primeira vez eu entendi o que o Charlie do livro ‘’ As vantagens de ser invisível ‘’ falava sobre se sentir finito naquele momento na praça sozinha olhando as luzes eu me senti finita , mas quando sai da praça eu senti uma tristeza eu queria ficar lá pra sempre foi como se eu tivesse presa em um mundo mágico  e de repente saísse dele e tudo ficasse escuro novamente.

Eu voltei pra casa e me senti triste, as pessoas me magoam demais me deixam tristes e isso acaba comigo por dentro porque eu não falo nada e quando eu falo eu sou a pessoa ruim e insensível as vezes eu penso que as pessoas acham que eu não tenho sentimentos  eu gostaria  que as pessoas fossem sempre igual a esse dia  da praça  que aquele dia nunca acabasse e que  ser feliz fosse fácil  e queria não chorar tanto, gostaria muito de ter paz interior gostaria de ser a pessoa que as pessoas acham que eu sou porque por dentro eu sou uma verdadeira confusão.